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5G está atendendo às expectativas da Indústria nesse início de adoção da tecnologia?

Por Talita Rodrigues


O dilema entre migrar para redes autônomas (standalone) ou manter as operações existentes que atendem a usuários de tecnologias mais antigas (2G e 3G) coloca as empresas diante de desafios complexos. A necessidade de equilibrar a expansão para novas tecnologias com a manutenção da base de usuários existente exige decisões estratégicas precisas, especialmente considerando fatores econômicos regionais e a sobrevivência financeira. Embora o mercado na América Latina não seja reconhecido por ser um mercado de vanguarda, como demonstrado pela ausência de cirurgias remotas e carros autônomos, por exemplo, a preparação para novas realidades por meio do 5G é evidente. Para atingir um investimento sustentável, é vital continuar evoluindo, capitalizar casos de uso à medida que surgem e fomentar a criação de aplicações tanto por operadoras quanto por terceiros, criando uma estratégia que possibilite a monetização dessas inovações.


Nesse cenário, o desafio transcende a esfera tecnológica e se concentra no capital humano necessário para explorar todas as potencialidades do 5G. A evolução no perfil de talentos necessários nas empresas de telecomunicações torna-se crucial, uma vez que o sucesso não é mais apenas uma questão técnica, mas depende da capacidade humana de gerar e capitalizar oportunidades. Enquanto as possibilidades oferecidas pelo 5G se desenham como um caminho para novas realidades, a monetização sustentável dessas inovações demanda um equilíbrio delicado entre incentivar a implementação de tecnologias avançadas e manter um investimento financeiramente viável. A aposta contínua na evolução, permitindo que casos de uso se desenvolvam, e a criação colaborativa de aplicações emergem como estratégias para capitalizar sobre as oportunidades trazidas pelo 5G, consolidando uma posição vantajosa no mercado de telecomunicações.






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