O que olhar em termos de segurança na migração de 4G para 5G? Em palestra durante o Telco Transformation Latam, evento da Conecta Latam realizado dias 18 e 19/09 no Rio de Janeiro, Dmitry Kurbatov, CTO da Positive Technologies, explicou que, ao mesmo tempo em que o fatiamento de rede (slicing) é positivo, por outro, pode expor as operadoras a riscos.
“Mais slices significa mais dispositivos virtuais e mais configurações”, disse, apontando a má configuração é responsável por um terço dos ataques nas redes 4G e 75% das vulnerabilidades críticas ou altamente severas.
Com o core baseado em TCP/IP, as redes da quinta geração representam a convergência dos mundos de tecnologia da informação e telecomunicações. “Estes protocolos são abertos e bem conhecidos; existem ferramentas facilmente disponíveis para encontrar e explorar vulnerabilidades”, destacou Kurbatov, alertando para risco de as operadoras serem alvos de roubo de dados e informações.
Para mitigar os riscos, o especialista indica que as empresas devem garantir a proteção dos ativos que usa; proteger as redes definidas por software (SDN), a virtualização das funções de rede (NFV) e o ambiente virtual; proteger as novas tecnologias e os novos canais de comunicação; assumir o controle dos dispositivos de internet das coisas conectados à sua rede sempre que possível, como, por exemplo, fazendo a análise deles; e tornar a segurança parte da sua qualidade de serviço, o que também pode ser um diferencial de marketing.
por Roberta Prescott
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